As luzes da ribalta

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As luzes da ribaltaNos dezasseis anos em que fui o responsável pelo minibásquete na federação tive o privilégio de conhecer muita gente e fazer muitos amigos em todos os cantos do país. Nesses anos lidei com muitas pessoas e muitos jovens treinadores, que davam os seus primeiros passos como treinadores.

Muitos deles estão agora já na ribalta e inclusivamente a treinar equipas das ligas masculina e feminina. Para ser exaustivo longa seria a listagem desses então jovens treinadores, que agora estão a treinar equipas seniores e correria sempre o risco de me esquecer de alguém.

Todos estão de parabéns, e por mérito próprio estão a tornar-se cada vez mais conhecidos no universo do basquetebol nacional. Contudo uma vez mais, na sequência do meu artigo anterior, o meu foco está para quem trabalha longe das luzes da ribalta.

Neste caso a listagem que eu poderia fazer é bem maior, pelo que me vou restringir, pelas razões que irei evocar em três amigas: a Gilda Alves, do CAB a Ana Freixo da Escola Desportiva de Viana e a Isabel Mendes do CD Torres Nova.

Estas três senhoras com o S muito grande, são três treinadoras que eu muito admiro. Múltiplas foram as ocasiões que, enquanto tive na federação, me cruzei com estas três amigas. Ora as encontrava a acompanhar equipas, ora as encontrava a organizar eventos e muito as continuo a encontrar em acções de formação e clinics, pois tem sempre uma enorme vontade de aprender.

Contudo a razão fundamental pela qual, dentro das minhas parcas possibilidades, eu as quero trazer para a luz da ribalta, é a sua longevidade na dedicação à causa do minibásquete. Ao fim de tantos anos, sempre a trabalhar “onde tudo começa”, quantas crianças, no Funchal, em Viana do Castelo e em Torres Novas terão ganho o gosto pela modalidade através do seu trabalho e empenho?

Quantos foram os treinadores que vieram posteriormente a beneficiar do seu trabalho. Certamente será difícil contabilizar.

 

 
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