EUA de novo no topo

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altTal como se passou com a selecção masculina, também a selecção feminina dos EUA recuperou o título mundial, sem perder qualquer jogo durante toda a prova.

Os números das norte americanas não deixam dúvidas acerca da sua superioridade ao longo da prova, 9 jogos 9 vitórias, com médias de 96,2 pontos marcados e 61,2 sofridos. A recuperação do ceptro mundial, que nos últimos campeonatos havia escapado às duas formações americanas , masculina e feminina, coloca os EUA como dominadores incontestáveis do basquetebol  mundial, até porque são ainda os actuais detentores dos títulos olímpicos.

Na final, os EUA venceram a equipa que surpreendeu tudo e todos, a Republica Checa. A jogar diante do seu público, as novas heroínas nacionais do país da Europa central foram comandadas pela base de ferro Hana Horakova (31 anos e 179cm), a extremo lançadora Eva Vitecková (28 anos e 190 cm) e a recente campeã da WNBA Jana Veselá (27 anos e 194 cm). Cerca de 10 500 000 checos viveram momentos únicos e ficaram orgulhosos com as suas raparigas que acabaram com as medalhas de prata, fruto das 6 vitorias e 3 derrotas, com 72,3 pontos marcados e 68,2 pontos sofridos.

O bronze foi conquistado pela fúria espanhola, que venceu a outra equipa sensação da prova, a Bielorrússia, que assim ficou afastada das medalhas.

A base de Republica checa Hana Horakova foi a MVP da campeonato, sendo que a ela se juntam no cinco ideal Diana Taurasi (EUA), Eva Viteckova (Republica Checa), Sancho Lyttle (EUA) e Yelena Leuchanka (Bielorrússia).

Outos nomes votados, para o cinco, mas que acabaram por ficar de fora foram: Amaya Valdemoro (Espanha), Candice Dupree (EUA), Elizabeth Cambage (Austrália, de 19 anos), Sue Bird (EUA), Celine Dumerc (França), Asami Yoshida (Japão), Anastasiya Verameyenka (Bielorrússia, de 23 anos) e Yuko Oga (Japão).

Apesar do domínio claro dos norte-americanos nos dois segmentos, masculino e feminino, é de realçar que o basquetebol europeu colocou, em ambas as provas, três equipas entre as 4 melhores do mundo. E nos oito últimos, estiveram representadas 5 equipas europeias nas raparigas e 6 nos rapazes. A conclusão que daqui se pode retirar é de que o basquetebol na Europa está bem encaminhado, com grande competitividade entre as várias formações, que seguem logo atrás da grande potência do basquetebol mundial (EUA). Portugal só pode lucrar por estar dentro da Europa, sendo que tudo deverá fazer por tentar acompanhar o desenvolvimento do seu basquetebol.

 

 
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