Reflexões mundiais

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Reflexões mundiaisA Espanha sagrou-se campeã do Mundo pela segunda vez na sua história, repetindo o feito alcançado em 2006. Entre outras coincidências, o torneio voltou a realizar-se no continente asiático e os EUA voltaram a sair derrotados.

Sem querer retirar o foco da vitória Espanhola e das fantásticas campanhas de seleções como a Argentina, a França ou a Austrália, o tema forte do evento disputado este ano foi mais uma quebra da hegemonia norte-americana. Os americanos não perdiam um jogo em grandes competições internacionais desde 2006, altura em que os então jovens LeBron James, Dwyane Wade, Carmelo Anthony e companhia foram derrotados pela Grécia nas meias-finais do Mundial.

Desde então, o domínio norte-americano em Jogos Olímpicos e Mundiais foi incontestado e assente nos talentos individuais das grandes figuras da NBA, que consecutivamente marcaram presença nas grandes competições:

Alem de contarem com os melhores jogadores, os norte-americanos contaram tambem com uma estrutura bem montada por Jerry Colangelo e Mike Krzyzewski, que se revelou fundamental para os sucessos obtidos neste período. Os anos passaram, a estrutura manteve-se, mesmo com a saída de Krzyzewski do comando da equipa, mas a participação dos melhores jogadores da atualidade não. Esse é obviamente o argumento mais fácil para explicar o desaire norte-americano.+

Ainda assim, essa é apenas a ponta do iceberg. Nos próximos dias tentaremos encontrar algumas respostas que ajudam a explicar o que se passou neste mundial e se o paradigma do basquetebol a nível planetário está ou não a mudar?

 

 
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