Derrota pesada

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altPortugal perdeu em Coimbra frente à Estónia por 64 - 85 deixando tudo para se decidir na sexta feira, na Holanda. Mas o principal problema não foi a derrota em si, mas a diferença  de 21 pontos registada no final do encontro. Com este resultado Portugal vai ter de vencer na Holanda por mais de 30 pontos para conseguir uma melhor diferença entre pontos marcados e sofridos que Estónia e Holanda, já que as três equipas vão ficar empatadas.

Foi na defesa que os portugueses perderam a partida. O conjunto orientado por Mário Palma nunca foi capaz de contrariar os pontos fortes dos estónios. Tanto através das penetrações para o cesto como do lançamento exterior a equipa do norte da Europa encontrou sempre soluções para contornar a defesa de Portugal.

Talvez ajudada pelo calor da cidade de Coimbra a Estónia entrou na partida com a mão quente. Quatro triplos convertidos em quatro tentativas ajudaram os visitantes a conseguir uma vantagem de 13 pontos com apenas dois minutos para jogar no 1.º período (11 – 24).

Portugal tinha muitas dificuldades defensivas, permitindo penetrações fáceis que resultavam em lançamentos na passada ou em assistências para o tiro exterior. A vantagem dos estónios chegou a ser de 17 pontos com quatro minutos decorridos do 2.º período.

Ofensivamente a equipa nacional não estava mal registando uma boa eficácia nos lançamentos de dois pontos (55.6%) e apenas quatro perdas de bola. Contudo o “calcanhar de Aquiles” da seleção nesta altura eram os lances livres, convertendo apenas sete das 14 tentativas, o que impediu uma maior recuperação. Ao intervalo os lusos perdiam por 33 – 46.

Mesmo com alternâncias defensivas Portugal não conseguia abrandar o ataque da Estónia. A dois minutos do final do 3.º parcial a diferença atingia um máximo de 22 pontos (42 – 64) e a tarefa dos portugueses complicava-se cada vez mais.

Portugal melhorou defensivamente no início do derradeiro período, conseguindo um parcial de 6 -0 que ainda fez o público presente em Coimbra acreditar que a vitória ainda era possível. Mas a Estónia voltou a mostrar a sua eficácia e respondeu com sete pontos sem resposta e as esperanças lusas caíram por terra.

Cláudio Fonseca (17pts.) foi o melhor marcador da partida sendo extremamente eficaz debaixo do cesto. Contudo o poste português perdeu claramente a luta dos ressaltos com o seu oponente direto (dois contra 11).

 

 
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