Duas derrotas e uma vitória foi o balanço final da participação da selecção portuguesa. Se do ponto de vista histórico os resultados não foram aqueles que poderiam ter acontecido, também é verdade que o comportamento da selecção foi bastante meritório e que o nível exibicional esteve sempre em crescendo.

1º jogo: Portugal 73 – 82 Selecção de Castilla e Leon

Da análise estatística do jogo é de referir o elevado número de faltas assinaladas à nossa equipa (28) que resultaram em 24 pontos sofridos na linha do lance livre enquanto a nossa selecção só beneficiou da marcação de 16 faltas que deram 8 pontos. Por outro lado o excessivo rigor evidenciado pela equipa de arbitragem na penalização do arranque em drible originou um número excessivo de posses de bola sem lançamento (22). Mesmo assim a vitória só pendeu a favor do nosso adversário no minuto final.

2º jogo: Portugal 60 – 62 Cai Zaragoza

Perder este jogo nos últimos segundos quando estivemos em vantagem em 3 dos 4 períodos do jogo foi frustrante; a equipa do Cai Zaragoza é técnica e fisicamente muito poderosa mas a selecção portuguesa que realizou nesta partida a sua melhor exibição conseguiu em largos períodos do jogo estar em vantagem, embora sempre ligeira. Foi o reinício do jogo após o intervalo que uma série de 7 pontos sem resposta ditou o vencedor; os minutos finais foram emocionantes com alternâncias de marcador e Portugal mesmo com a última posse de bola não conseguiu a vitória.

3º jogo: Portugal 81 – 29 CB Valladolid

Embora tivéssemos encarado este jogo com algumas cautelas a nossa superioridade técnica e física foi sempre evidente em todo o jogo. Anulados os dois pontos mais fortes, transições rápidas e 1x1 ofensivo (dada a nossa vantagem nos ressaltos ofensivos e no colectivismo da defesa), fomos assim construindo um resultado volumoso.