Jogar sem bola

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altNa análise de um jogo de basquetebol é frequente tecermos elogios a acções brilhantes realizadas pelo portador da bola, mesmo as imagens mais hilariantes que guardamos do jogo resultam da intervenção de um ou mais jogadores sobre a bola.

Contudo, não obstante a beleza que está inerente a uma penetração em drible e a um lançamento com sucesso, todas as acções são precedidas de uma ou mais acções sem bola, que, em muitas situações permitem criar condições para que o portador da bola tenha sucesso (ex: um aclaramento ao drible ou a saída de um bloqueio). Para além desta possibilidade parece ser consensual que num jogo de Basquetebol o tempo de posse de bola de cada jogador é substancialmente inferior ao tempo em que dispõe da posse da mesma. Nesta lógica, estaremos nós, treinadores, especialmente atentos a esta proporção temporal quando ensinamos o jogo a principiantes e jovens jogadores? Ao concebermos princípios de organização colectiva de uma equipa no ataque temos uma ideia clara sobre a movimentação dos jogadores sem bola aquando de uma penetração em drible? Como conceber a evolução do jogo sem bola de acordo com os diferentes níveis de jogo (minibasquete, Sub-14 e Sub-16)?
 
Todas estas questões poderão ser respondidas observando os jogos das nossas equipas de Sub-14 e Sub-16, pois nessa fase de evolução de um jogador algo já deverá ter sido aprendido a este respeito, bem como será possível evoluir a este respeito em etapas mais complexas do jogo. Porém será pertinente observar como são expressas as acções sem bola num jogo de escalões de formação: serão apenas deslocamentos previstos nas movimentações definidas, vulgarmente conhecidas por “jogadas”? Ou simplesmente são conceitos que emergem no jogo como resultado de adequadas leituras daquilo que o jogo está a pedir naquele momento?
 
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