A importância do trabalho de pés

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altMuitos treinadores alicerçam o seu trabalho, e o trabalho das suas equipas, no sistema de jogo.

Apenas poucos reconhecem que não há sistemas milagrosos e consideram que qualquer sistema só resulta quando os jogadores que o interpretam possuem, no seu equipamento técnico, os fundamentos necessários para a sua execução – fundamentos esses individuais ou colectivos, segundo exijam ou não a interacção dos vários jogadores, quer na defesa, quer no ataque.
 
Porque o tratamento dos fundamentos deverá estar sempre presente no ensino e no treino, resolvemos escolher como tema para a nossa intervenção “O Trabalho de Pés como Base da Agressividade Ofensiva”. O desenvolvimento desta ideia surgiu-nos quando durante uma acção de aperfeiçoamento de jovens, um treinador estagiário que acompanhávamos, manifestou algumas dúvidas sobre determinado trabalho de pés ofensivo por nós proposto, alegando ser irregular ou que no caso de não o ser “os árbitros sancionavam”. Logo de seguida, outro treinador, com grande responsabilidade na formação dos nossos jovens, alerta-nos que a maioria dos treinadores já não ensinava determinadas técnicas porque a arbitragem, em jogo, considerava-as “violações”.
 
Ficámos então na terrível dúvida se uma má preparação dos árbitros estava a condicionar o progresso técnico dos nossos jovens jogadores e avançámos nas investigações. Consultámos alguns árbitros portugueses internacionais de grande prestígio, participámos em acções de formação de árbitros a níveis regional e nacional. No cumprimento da nossa missão de coordenadores regionais de formação, aproveitámos os convites de vários clubes para acções junto de jogadores e treinadores para esclarecer sobre o ensino e o treino do trabalho de pés ofensivo (legal), que pode enriquecer tecnicamente os nossos jovens praticantes de basquetebol tendo sempre a preocupação de primeiro há que ensinar porque só depois se está em condições de treinar.
 
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