Quem conhece o Rei do Tapinha?

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altRicardo Roseta é neste momento a seguir ao Sérgio Rosmaninho o treinador, que em mais Jamborees e eventos do Comité Nacional de Minibásquete colaborou. Conheci-o no “Minibásquete na Serra” evento que decorreu, com o empenho dos amigos, António Sena e Amilcar Roseta na Serra da Estrela no verão de 2003.
 
Desde aí e a partir do momento em que o Fernando Brás nos ensinou o Tapinha no 8º Jamboree de Paços de Brandão, o Ricardo Roseta tornou-se no nosso rei do Tapinha a coreografia que já fez alegrar e sorrir largas centenas de crianças e pais. Agora que mais um jamboree está à porta venha conhecer o Ricardo Roseta, venha conhecer o Rei do Tapinha.
 
Quando é que começou a tua ligação ao basquetebol e em traços gerais qual foi a tua trajectória até este momento?
 
A minha ligação com o basquetebol vem do através do meu irmão mais velho, que na altura já jogava basquetebol, e do meu pai quer era director do clube onde comecei a jogar aos 8 anos. A dada altura, nos meus 13 anos, o Clube Desportivo da Covilhã, clube onde jogava deparou-se com falta de treinadores no mini, e a pedido do meu pai eu passei a “desenrascar” os treinos, desde então e até hoje, tenho 22 anos, continuo no minibásquete.
 
Como jogador passei pelo CD Covilhã, a equipa de Basquetebol da UBI e o CB Fundão, como treinador passei também pelo CD Covilhã, pelo projecto minibasquete nas escolas, pelo Jovem Teixo, pelo Ferro e actualmente estou nos Amigos do Basquete da Covilhã.

Que importância teve na tua formação como pessoa e como treinador a participação em tantos eventos do CNMB?

A minha passagem pelos eventos CNMB como pessoa ajudou-me a perder a vergonha de falar em público, fez-me crescer ao passar a conhecer, por dentro, a organização e o trabalho destes eventos, que passa totalmente desapercebido a quem está por fora.

Como treinador ajudou-me a alargar os meus conhecimentos, ao ver os outros  trabalhar e a colocar-lhes dúvidas práticas. Pessoas como o San Payo, o Álvaro, o “Grosas”, a Daniela, a Chris, o Sérgio, que já andavam no mundo do basquete há mais tempo, ajudaram-me a crescer e sem dúvida muito lhes agradeço.

No final de Março vamos ter mais um jamboree no qual vais estar presente, queres-nos contar uma história ou episódio dum jamboree que te tenha marcado?

Não é fácil falar de um episódio, porque todos os jamborees têm a sua marca e as suas histórias, e no fim de todos estes jamborees há inúmeros episódios que recordo e me marcaram. Sem qualquer dúvida a história que tenho que referir é a mais marcante de todas elas, o final, a emoção e as lágrimas, as despedidas, o não querer que acabe. Em todos os jamborees há a vontade de ficar e continuar por mais tempo, quer por parte das crianças quer por parte dos monitores. Essa vontade sem qualquer dúvida é marcante e ocorre sempre.

Uma pergunta fácil associada a uma pergunta difícil em quantos jamborees já participaste e será que algum foi para ti mais importante?

No total, até ao momento, participei em 10 jamborees, sendo que todos foram marcantes, o mais importante talvez tenha sido o primeiro, por isso mesmo, por ser o primeiro, por me abrir portas a este mundo que desconhecia, e porque a partir desse momento eu próprio mudei.

Sabes quantos jovens já aprenderam contigo, e o que é que sentes quando vês a sua alegria quando lhes ensinas a coreografia do tapinha?

É difícil expressar o que sinto, pois são sempre sentimentos fortes, ao ver o sorriso na cara das crianças e a alegria das mesmas, mas o principal sentimento é mesmo o de “objectivo cumprido” ao proporcionar bem-estar e um momento de alegria marcante.

Em termos de basquetebol ou minibásquete quais são os teus projectos actuais?

Neste momento dentro do meu clube acompanho de perto todos os escalões, dou treinos aos mini 8 e 10 e aos mini 12, e estou envolvido numa organização, que se irá realizar em breve para o escalão de mini 12 em conjunto com o Rui Santos de Minde e a Ana Pinto de Guimarães, organização essa que surge principalmente da nossa amizade criada nos jamborees de minibásquete.

Conheces de certeza muitos treinadores de minibásquete, na tua opinião o que é que poderia ser feito para potenciar tanta dedicação e em que medida isso poderia contribuir para termos mais e melhor minbásquete no país?

Sem qualquer dúvida o contacto nos eventos CNMB ajudam a melhorar a qualidade dos treinos e dos treinadores, pela abrangência de métodos e ideias que são contrapostas em busca da melhor solução, e onde surge também a maneira de cada um se adaptar e criar os próprios métodos de trabalho.

Dentro dessa mesma ideia, também é importante ampliar conhecimentos e formar contactos e laços com o que é feito fora do nosso país, facto que é sem dúvida enriquecedor. No meu caso tive a sorte de trabalhar com treinadores espanhóis e aprendi muito com eles, sem dúvida. Acho que esse intercâmbio ajuda a melhorar o minibásquete no país e até mesmo os escalões de formação superiores ao mini.

Falando de sites de blogues, sabemos que colaboras no blogue do Comité Distrital de Minibásquete da AB de Castelo Branco. Qual é na tua opinião a importância desse blogue e que opinião tens do Planeta Basket?

Em relação ao blogue, da Associação, tenho a dizer que é um excelente canal de comunicação gratuita, e que promove muito facilmente o que é feito em relação ao minibásquete no distrito de Castelo Branco. Também agrega informação ao nível de formação do basquetebol, com exercícios, e informação de como as pessoas que são exteriores a uma equipa, como os pais e familiares, devem actuar perante um jogador de basquete e qual o apoio aconselhável.

Em relação ao Planeta Basket, tenho a dizer que é sem qualquer dúvida o site de basquete em Portugal, mais actualizado constantemente, com grande relevância, e onde são dados os créditos a quem os merece. Sem qualquer dúvida estão de parabéns pelo excelente trabalho que têm feito.

Que pergunta gostarias que te fizessem e o que responderias?

A pergunta talvez “o que se pode esperar para o próximo jamboree?
 
O que se pode esperar é muita alegria, muito minibásquete, um grande movimento à volta da vila, e muita vontade de trabalhar de todos os monitores e grandes surpresas. Esperemos que tudo corra pelo melhor e que seja mais um grande jamboree, a todos até lá e aquele forte abraço Ricardo Roseta.

 

 
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