Que esperar dos DT Regionais

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altDas várias visitas que Mário Gomes, atual DTN, fez às diversas Associações, expressando-se em nome da Direção Técnica Nacional, ficou a ideia clara de que "mais vale pouca coisa bem feita do que muitas sem hipótese de concretização"

e de que é urgente a necessidade de "cuidarmos do que temos : Jogo- Jogadores-Treinadores".

Nesta linha de raciocínio e com o claro propósito anunciado, recordemos as três linhas programáticas para a obtenção de uma intervenção estratégica, faseada no tempo :

Face a esta anunciada intervenção estratégica, e porque uma das questões concretas que o DTN colocou para reflexão, foi precisamente a de: "que conceção do que deverá ser o papel do Diretor Técnico Regional", se alinhada pela intenção da Direção Técnica Nacional que é a de que "não deve situar-se nos gabinetes e estar envolvida em papeis, mas antes interessada e empenhada em chegar ao treino e ao jogo", fará todo o sentido equacionarmos e analisarmos a temática : "Que esperar dos DT Regionais".

Equacionando que:

Importará, quanto antes, clarificar estas situações para, só depois, nos debruçarmos, em concreto, sobre as verdadeiras tarefas de carácter técnico que deverão estar cometidas à função de DT Regional.

Diretor Técnico Regional, com um importante papel a desempenhar, e que deverá ser um técnico a quem se reconhece (e há várias maneiras de o conseguir, junto da ENB) competência, conhecimento, experiência e prática e com prestígio e autoridade demonstrada no plano técnico-pedagógico.

Será óbvio entendermos que o DT Regional não deverá ser exclusivamente técnico de terreno, por dentro e conhecedor profundo do jogo, mas será aqui que a sua presença se deverá fazer sentir - deixando de ser quase exclusivamente o "homem dos papeis" -, enquadrando uma equipa de formadores - tema a merecer uma cuidada análise, um destes dias - devidamente qualificados e habilitados a dar formação, que pela sua competência possam evidenciar uma visão estratégica de desenvolvimento da modalidade na área geográfica onde estão inseridos, obedecendo de forma  qualificada e responsável a um plano estratégico de dimensão nacional.

Voltaremos a este tema, logo que clarificadas algumas situações agora enumeradas, até porque recentemente tivemos oportunidade de trocar algumas impressões com o DTN, e nesta, como noutras áreas, é perfeitamente clara a ideia/mensagem de que: "só encontramos algum caminho com uma base de compromisso"!

Estamos em crer, por isso, que as funções e área de intervenção dos DT Regionais irão merecer por parte da Direção Técnica Nacional a indispensável atualização, no sentido de operacionalizar a sua intervenção no terreno, de acordo com as linhas programáticas acima enunciadas.

Quanto a nós constituirá uma boa base de compromisso consideramos a extrema importância de se valorizar o jogador e o nível do jogo.

Tudo passará muito por fazer bem feito, face aos objetivos a alcançar.

Compreender e ser compreendido constitui a base das relações interpessoais.

A compreensão gera confiança e aproxima as pessoas, facilitando a obtenção dos objetivos a alcançar.

Voltaremos a partilhar convosco em 30 Abril.

Se tivermos mais desenvolvimentos, com este mesmo tema : "Que esperar dos DT Regionais". Caso contrário, abordaremos o tema, que constituiu a nossa "bússola" durante dezenas de anos de competição : "Pertencer a uma Equipa".

Até lá, e bom Basket.

 

 
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