Grandes e pequenas reflexões

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Grandes e pequenas reflexõesA pandemia tem sido para mim um tempo de reflexão único. Agora, que a competição dos minis, está aqui na Madeira quase a arrancar, volto a um dos temas que abordei no meu artigo de 4 do mês corrente, para terminar com uma proposta simples que fiz aos clubes da ABM.

Como referi a 4 de Maio “é público, que Associação de Basquetebol da Madeira dá muita importância ao mini, mas o basquetebol madeirense vai muito para além do minibásquete”; como indiciam a título de exemplo as boas prestações que estão a ser alcançadas pelas equipas madeirenses na retoma, nomeadamente da Proliga e 1ª Divisão feminina.

Hoje para uma compreensão ainda mais aprofundada da importância geográfica da modalidade dei-me ao trabalho de completar o quadro apresentado a 4 de Maio. Das 21 Associações regionais há 12 que conseguem ter equipas nas competições mais elevadas da Federação. Um indicador, que talvez nos permita ajudar a compreender o impacto social da modalidade em cada uma das Associações, é tão simples como dividir o número de habitantes pelas equipas existentes nas competições mais elevadas. É um dado, que vale o que vale, mas talvez seja um indicador que nos permite perceber que a Terceira é uma ilha onde se respira basquetebol.  Também não deixa de ser curioso, que a seguir à Terceira, neste rácio vem a Madeira seguida de Aveiro.

Mas como o meu universo é o minibásquete termino como uma reflexão menor. Felizmente estamos a assistir à retoma das competições. Nas circunstâncias habituais as equipas de minis, jogam nos eventos realizados por esse país fora, regra geral dois jogos por convívio. Mas, como diz o amigo Raul Antunes num comentário ao meu último artigo: “Esta é uma fase completamente excepcional, que exige medidas também elas de excepção.” Foi nesta perspectiva que aqui na Madeira e para minimizar o número de contactos sugeri que as equipas apenas fizessem um jogo por convívio.

Como os jogos de minis por decorrem em tempo corrido são relativamente curtos, e para que os minis jogassem mais tempo, propus que os jogos tivessem seis períodos em vez dos tradicionais quatro quartos. Deste modo entram seis equipas para realizar os seus jogos, nos três campos transversais do pavilhão. No final dos jogos há um breve intervalo para saírem as 6 equipas e entrarem mais seis equipas e assim sucessivamente por cada entrada de jogos. Para bem de todos esperemos que esta retoma decorra em segurança, pois as saudades de jogar dos mais novos já são muitas.

Grandes e pequenas reflexões

 

 
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