- Noção de trabalho em grupo;
- Hábitos de pontualidade, disciplina pelas regras de vivência em grupo;
- Compatibilização dos interesses individuais e colectivos;
- Respeito pelos adversários, árbitros, dirigentes e treinadores;
- Aquisição pelo gosto do trabalho individual na procura do aperfeiçoamento;
- Compreensão e reflexão sobre as causas do sucesso e insucesso.
Agora que as actividades desportivas já decorrem por todo o país, que as aulas e os treinos já recomeçaram é bom reflectirmos sobre a relação entre os estudos e a prática desportiva. Vem esta reflexão a propósito das preocupações manifestadas pelo Adriano Pereira , na recente entrevista, concedida ao Planeta Basket.
Ninguém tem dúvidas que formação intelectual tem de levar em consideração a aprendizagem de comportamentos e uma pergunta assalta a minha cabeça, será que o ambiente da escola é tão rico na aquisição destes hábitos e comportamentos como o da formação desportiva?
Há uma coisa que me agrada verificar em muitos clubes: é a preocupação com o sucesso dos estudos dos praticantes, por parte dos treinadores. Quando em entrevistas ao Planeta Basket, Adriano Pereira afirma, que na última época, dos 115 jovens praticantes da ATC apenas 2 reprovaram; e Diogo Amoroso Lopes diz que em Cantanhede todos os jovens, que começaram no minibásquete e não abandonaram a modalidade ingressaram na universidade; estamos perante situações reveladores de clubes onde existe uma grande preocupação com o sucesso escolar.
Será que o treinador, que é muitas vezes é professor numa escola e que enquanto treinador manifesta a preocupação com o sucesso escolar dos seus praticantes, enquanto professor na sua escola, se preocupa com a evolução desportiva dos seus alunos?
Está de certeza por provar, que os bons hábitos desportivos perturbam os estudos.
Aliás é minha convicção profunda, que nunca os hábitos desportivos prejudicaram, antes pelo contrário, os hábitos de estudo de um jovem.
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