Saber divulgar o basquetebol é saber potenciar os êxitos da modalidade. Já tinha escrito o meu artigo para esta terça, quando felizmente fui surpreendido e li em vários órgãos de comunicação social
e em praticamente tudo o que é sites de basquetebol mais lidos, que a Maria Kostourkova é uma das finalistas nomeadas pela CDP para a categoria de “Jovem Promessa”.
Face a este acontecimento único para o basquetebol, no panorama do desporto nacional, onde é sempre mais fácil indicar jovens promessas do futebol, ou de modalidades individuais, as minhas reflexões e artigos podem perfeitamente esperar. Quem neste momento não pode esperar é a votação na Maria. O céu, que pode ser no futuro o seu limite, pode para já esperar, a votação não.
Há que estabelecer prioridades, pelo que não comentarei a recente vitória do Prof. Rogério Mota para a Associação de Basquetebol de Lisboa, nem falarei sobre as eminentes eleições para a Federação, Contudo apraz-me registar que num sinal de mudança, quer as listas para a Associação de Lisboa, quer as listas para a Federação foram e são lideradas por treinadores.
Mas como disse, há que estabelecer prioridades. Tenho dito e escrito que o basquetebol não tem sabido aproveitar as ocasiões e os seus êxitos para promover e divulgar a modalidade de que tanto gostamos. Bem recentemente escrevi que para o ano poderíamos alcançar, em termos de classificação absoluta das nossas seleções o melhor resultado de sempre do basquetebol nacional e entrar no restrito grupo dos 8 primeiros, que mesmo em termos olímpicos, merece, para além dos medalhados uma menção honrosa. Nunca na história do basquetebol pudemos sonhar, com algum realismo, ficar entre os 8 num Campeonato da Europa. É difícil, continua a ser um sonho, mas está ao nosso alcance. Tudo na vida cabe no difícil, e quando se consegue o difícil tudo se torna mais fácil.
No recente artigo de 14 de Outubro de 2014 “Superar o nono lugar” escrevi: “Como ainda falta um ano e como acredito muito no trabalho da Mariana e no potencial desta geração, ontem já era tarde para começarmos a pensar como, para o ano que vem, poderemos fazer eco e divulgar amplamente um feito único, que penso poder ser possível. Trabalho, competência e criatividade precisam-se.”
Neste momento mais do que criatividade necessitamos de unir esforços. Pela minha parte e pela primeira vez, solicitei à minha lista de amigos no facebook, que colaborasse numa votação. Para mostrar a nossa força partilhem a informação tornem, pelo menos no universo do basquetebol, a votação viral.
Termos mais uma bandeira para divulgar o basquetebol é certamente mais um argumento, que ajuda ao desafio de potenciar os nossos êxitos, para tal não se esqueça e vote na Maria.