Diga minibásquete… Diga aprender…
 
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Diga minibásquete… Diga aprender…

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altDiz-me a minha experiência e sensibilidade, que quando entramos no universo das crianças estamos a entrar no mundo da sua imaginação. Ensinar crianças também é compreender a sua capacidade imaginativa.

A partir da semana passada aceitei o convite do Planeta Basket para dar o meu contributo a este que considero um excelente espaço de divulgação do basquetebol. A minha colaboração vai abordar rotativamente 3 áreas:

  • Análise e reflexão;
  • Artigos técnicos, jogos e exercícios;
  • Divulgação.

A primeira área permite transmitir, a quem se interessa sobre o minibásquete as minhas reflexões, resultantes da minha experiência acumulada.

A segunda tem por finalidade: técnicos, treinadores, professores, monitores, animadores que se envolvem nesta actividade.

A terceira tem por objectivo dar a conhecer e divulgar pessoas e projectos que longe das luzes da ribalta, por um conjunto diferente de motivos tem uma intervenção digna de registo.

A iniciativa de integrar o minibásquete, no mais importante evento do basquetebol de formação do país, leva-me a recuperar uma sequência de textos, que publicarei de novo a partir de hoje e nas próximas semanas, sobre o tema desenvolver o minibáquete que estratégias?

Gosto de dar a minha opinião, quando para tal sou solicitado. Contudo, não gosto de ser considerado um "opinion maker". Costumo dizer que gosto muito de pensar pela minha cabeça, mas não sou surdo. Como tal, faço sempre um grande apelo a quem me ouve, que não repita as minhas palavras, mas reflicta sobre as mesmas. Nunca me considerei dono da verdade e quando ensino, ensino igualmente a questionar o que acabo de ensinar. Não há apenas um caminho. Existem vários, e quando pensamos que encontrámos todas as vias, surge sempre mais uma. Para mim todos os caminhos são legítimos desde que tenham consistência, coerência interna, lógica e no final apresentem resultados.

Contudo há uma convicção, que há medida que o tempo passa, é cada vez mais inabalável e que sou forçado a repetir: No minibásquete o mais importante é a criança. Como já disse em textos anteriores a palavra minibásquete tem subjacentes os conceitos de criança (mini) e o conceito (jogo desportivo) basquete. Quando eu falo em minibásquete posso posicionar-me na perspectiva do desenvolvimento da criança, ou na perspectiva do desenvolvimento do jogo desportivo, por outras palavras da modalidade. Modalidade que eu tanto gosto. Como técnico e agente da Federação será expectável que eu deva desenvolver a modalidade e que daí resultem benefícios para as crianças. No entanto, quem me conhece sabe que embora eu compreenda as diversas perspectivas, por apelo interior e formação, o mais importante para mim, no minibásquete, é desenvolver as crianças e que daí resulte um benefício para a sociedade em geral e para a basquete em particular.

Não é talvez o caminho mais evidente, mas é se calhar o mais seguro, até porque, (mal ou bem, mas isso é uma outra discussão) todos sabemos que na actual conjuntura, dificilmente existirá minibásquete sem o apoio e o empenho dos pais e estes, como diz a Alexandra Salazar, cada vez mais e cito "tem consciência da importância da actividade física na formação dos seus filhos e fazem por vezes grandes sacrifícios para poder proporcionar-lhes a integração num grupo desportivo."

Como fico contente quando leio no site da FEB, que Sérgio Scariolo, treinador profissional e seleccionador da Espanha campeã europeia, afirma subscrever as palavras de Angel Palmi director desportivo da FEB, “que o prioritário no Mini não é ganhar, mas estar com os amigos e aprender.”

Todas as tarefas resultantes da nossa capacidade de imaginação ou que as crianças sugiram.

 

 


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