Escrever umas linhas sobre o Tó Zé e o Zé Carlos é voltar para trás no tempo mais de quarenta anos.
Conhecemo-nos desde o tempo em que todos os sábados íamos jogar minibasquete no campo de cimento onde hoje é o pavilhão da SIMECQ.
Até ao final das nossas carreiras no basquetebol “a sério”, foram poucos os anos em que não jogámos juntos. A sério está entre aspas porque os melhores momentos das nossas vidas no basquete foram passados enquanto a equipa 100% amadora do Cruz Quebradense viajava por todo o País para jogar com os profissionais da 1ª Divisão e muitos da 2ª, só por amor à camisola.
Grandes jogos, sempre acompanhados por toda a família Coelho, onde sobressaia o "Pai Coelho". Não faltava a nenhum.
Os irmãos entendiam-se no jogo só com o olhar, o Zé Carlos a base e o Tó Zé a extremo trocavam a bola de tal maneira que cada um sabia onde o outro ia estar no instante seguinte. Bons tempos e grandes recordações.
Um forte abraço para eles.