O tema sobre o qual mais gosto de escrever, nas suas múltiplas vertentes é o minibásquete. Na sequência do que se vai passando neste universo, e porque me diz a minha experiência, que por detrás dos êxitos das equipas de Sub-14
está normalmente alguém que fez um bom trabalho no minibásquete, também sigo atentamente as competições masculinas e femininas dos Sub-14.
Outras competições, que também estão normalmente debaixo do radar da minha observação são as prestações das nossas selecções de formação nos campeonatos da Europa e a Festa do Basquetebol Juvenil em Albufeira. Apesar de pensar, que esta competição deveria ser reformulada, considero que a mesma é decisiva e de enorme importância para o crescimento e desenvolvimento do basquetebol. Quanto à sua reformulação não é hoje que falarei sobre este tema.
Hoje quero falar sobre a vitória da Associação de Basquetebol do Algarve, que deste modo depois do Porto, Lisboa, Aveiro e Setúbal se tornou a quinta Associação a consegui vencer uma das competições das Festas.
Conheço por um conjunto diversificado de razões a maioria senão a totalidade dos jovens pertencentes à selecção de Sub-14, do Algarve.
O Jonathan Catarino, o Salvador Vito, o Diogo Seixas, o João Rodrigues e Ricardo Mateus, trabalhei com alguns deles durante vários anos, quando associado às Festas decorria em simultâneo, organizado pela Câmara Municipal e pela Federação, uma semana de minibásquete destinada aos Minis do CBA e do Imortal. Também tive contacto com parte destes jovens, quer em eventos organizados pelo Imortal, quer nos excelentes clinis internacionais de minibásquete levados a cabo pela mão do incansável Amândio Amorim.
Através de acções de formação, torneios organizados pelos Bonjoanenses e pelo circuto Mário Lemos destinado ao escalão de Minis-10, conheci jovens como o Guilherme Murcho do Farense, Hugo Rocha na época dos Bonjoanenses, João Serra e Luís Matos do Ginásio Olhanense. Não tenho a certeza de me ter cruzado com o Gabriel Cazes e Miguel Teixeira dos Tubarões.
Por coincidência ou não, todos estes jovens pertencem a clubes que mais minis tem inscritos nas últimas épocas, facto que deveria levar a reflectir muitas Associações, pois como ouvi dizer, há muitos anos, ao Prof. Teotónio de Lima: “Nada nos garante que maior quantidade seja melhor qualidade, mas as probabilidades são seguramente muito maiores.
Para a semana que vem continuo a minha reflexão sobre este sucesso inédito, nomeadamente sobre o trabalho de verdadeiros obreiros desta vitória, os treinadores dos clubes algarvios, que souberam, captar, cativar, fidelizar e desenvolver estes jovens. Pela conquista desta vitória quero deixar, desde já, os meus parabéns à AB Algarve, ao companheiro Mário do Ó e a todos os jovens que integraram esta selecção.
Comentários
Obrigado por estar sempre disponível para ajudar, colaborar e trabalhar em prol da evolução do minibasquete.
Obrigado pelo reconhecimento pelo trabalho que vai sendo feito em "Marrocos"...