Carta para o Pai...
 
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Carta para o Pai...

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altNão sei como dizer-te, naturalmente penso que o fazes para meu bem, mas não consigo evitar sentir-me mal. Quando mal sabia andar deste-me uma bola e ainda não tinha ido para a escola quando fui treinar ao clube.

Gosto de treinar durante a semana, de conviver com os meus amigos e de jogar ao domingo como fazem as grandes equipas. Mas quando vais aos jogos… não sei. Já não és como eras. Já não me fazes carícias quando acaba o jogo nem me convidas para lanchar. Vais assistir aos jogos e todos são inimigos, insultas os árbitros, os treinadores, os outros pais… porque mudaste tanto?

Acredito que sofras; mas eu não percebo. Dizes que eu sou o melhor, que os outros não valem nada, que quem disser o contrário se equivoca e só interessa ganhar. E ao treinador a quem tu chamas incompetente, eu acho que ele é meu amigo; ensinou-me a jogar e ao mesmo tempo a divertir-me. Recordas aquele colega que há dias me substitui? Sim, aquele que tu dizes que nem para transportar as minhas botas serve: ele é meu colega também na escola e quando o vi na 2ª feira tive vergonha.

Não quero decepcionar-te. Às vezes penso que não sou tão bom como pensas, que nunca chegarei a profissional e a ganhar milhões, como tu desejas. Estou preocupado, chego a pensar abandonar, mas eu gosto tanto de jogar! ! !

Pai, por favor, não me obrigues a dizer-te que não quero que venhas ver-me a jogar.

(Tradução adaptada de artigo publicado por Francisco Merino na revista SALESIANOS, de Valência. Traduzido por Mário Barros)

 

 

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