Defender, o gozo absoluto
 
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Defender, o gozo absoluto

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altNão sei se alguma vez pensaram nisto, mas um bom defensor consegue transformar os princípios elementares do Jogo e do bom-senso, convertendo a «figura principal» - o jogador com bola - num elemento ameaçado, amedrontado, perdido num jogo psicológico invulgar.

Joelhos flectidos, enquadramento com o cesto, olhos na bola e na cintura do jogador, mãos a perturbar e «deslizar sem levantar». Vontade. Gozo absoluto. Defender proporciona um prazer desmedido em Basquetebol.
 
Olhar o adversário nos olhos, sentir a sua respiração transtornada, perturbar a condução de bola, tapar caminhos para o cesto, fechar linhas de passe, roubar bolas, sacar faltas atacantes, dobrar um companheiro ultrapassado, comunicar, apreciar as caras de incapacidade e revolta nos adversários quando a defesa resulta. Ver um contra-ataque bem sucedido logo depois de se ter saboreado a impotência inimiga nos 24 segundos anteriores. E renovar a vontade. Defender é solidariedade. É salto para a linha cesto-cesto quando a bola está do lado contrário, é mergulhar no chão para ir buscar uma bola perdida, é fechar a linha final, é bloquear para garantir o ressalto, é saber que se porventura falharmos teremos alguém a dar o corpo ao manifesto por nós.
 
Pode-se ensinar a posição defensiva mas como se incute gozo? Pode-se estimular a atitude, espicaçar a entrega ao jogo, mas como se transmite  prazer no sacrifício de estar tantos segundos em posição tão incómoda? Pode-se apelar à união mas como se constrói solidariedade?
 
Como fazer chegar tudo isto aos atletas em formação? No fundo, como ensinar defesa? Qual a vossa opinião?

 

 


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